quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

EDUCAÇÃO TECNOLOGICA: Cenário da pesquisa


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHAO
CENTRO DE ESTUDOS SUERIORES DE IMPERATRIZ
CURSO DE PEDAGOGIA

ANA LÚCIA DA SILVA FONSECA
DOMINGAS SOARES ALVES
MARA ANDELYANNE LEAL BARROS
MARIA ELENICE DA SILVA GOMES
JESSICA DANIELLY SANTOS LIMA
RONILMA DOS SANTOS SILVA
SAMARA PIMENTEL DA SILVA
TANIA DA SIVA FERNANDES


EDUCAÇÃO TECNOLOGICA: Cenário da pesquisa







Imperatriz
2011
ANA LÚCIA DA SILVA FONSECA
DOMINGAS SOARES ALVES
MARA ANDELYANNE LEAL BARROS
MARIA ELENICE DA SILVA GOMES
JESSICA DANIELLY SANTOS LIMA
RONILMA DOS SANTOS SILVA
SAMAR PIMENTEL DA SILVA
TANIA DA SIVA FERNANDES


EDUCAÇÃO TECNOLOGICA: Cenário da pesquisa
Artigo Científico apresentado na disciplina Multimeios na Educação do curso de Pedagogia da Universicade Estadual do Maranhão CESI, como requisito para a obtenção de nota.
Orientador: Professor Joas M. dos Santos.








RESUMO
O presente trabalho apresenta-se sob a forma de pesquisa destina ao universo escolar de duas escolas publicas no que se refere a inserção dos computadores dentro destas. Valendo-se da Rede Mundial de Computadores ( INTERNET) como recurso principal na elaboração e desenvolvimento de práticas pedagógicas. Esta pesquisa visa também contribuir para nós, enquanto futuras profissionais da área de educação à luz dos esclarecimentos sobre as dificuldades enfrentadas no contexto tecnológico educacional. Acreditamos que por meio desta pesquisa foi possível atender as nossas expectativas, ou seja, vimos que a incorporação da Informática na escola pública é viável e pode-se desenvolver um trabalho colaborativo com os professores de modo a mediar suas atividades por meio dos recursos disponíveis.
Palavras-chave: pesquisa, recurso, midiáticos, tecnológico, práticas pedagógicas, qualificação.


Abstrat
This work is presented in the form of research designed to the school in two public schools regarding the integration ofcomputers into these. Drawing on the World Wide Web (Internet)as a primary resource in the design and development of educational practices. This research also aims to contribute tous, as future professionals in the field of education in the light ofinsights into the difficulties faced in the technological education.We believe that through this research it was possible to meet ourexpectations, ie, we found that the incorporation of information technology in public school is viable and can develop acollaborative work with teachers in order to mediate theiractivities through the available resources.
Key words: research, resources, media, technology, teaching practices, qualification.

  1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta-se sob a forma de pesquisa destina ao universo escolar de duas escolas publicas no que se refere a inserção dos computadores dentro destas. Valendo-se da Rede Mundial de Computadores ( INTERNET) como recurso principal na elaboração e desenvolvimento de práticas pedagógicas.Neste caso, todo o trabalho será norteado pelas observações feitas e questionamentos realizados com o corpo docente e discente das escolas visitadas,no intuito de entendermos a prática no que diz respeito a teoria de multimeios como ferramenta educacional.
O aluno é o foco principal e como tal deve ser preparado para apropriar-se deste recurso e o professor deve estar preparado para utilizar estes meios como recurso pedagógico, sobre estes aspectos, iremos discorrer a respeito na dissertação deste trabalho.
Esta pesquisa visa também contribuir para nós, enquanto futuras profissionais da área de educação à luz dos esclarecimentos sobre as dificuldades enfrentadas no contexto tecnológico educacional e o processo de emancipação e adaptação aos recursos midiáticos bem como a utilização dos mesmos, como alternativa enriquecedora para o crescimento intelectual realizado através dos alunos.
Durante as observações podemos constatar algumas mudanças diante do processo de informatização e percebemos o quanto os professores e gestores não somente cumprem o que lhes é imposto, exigido, mas participam de maneira significativa deste processo de mudança. Corroborando através das práticas educacionais, por meio de projetos que contribuem para uso destes recursos como instrumento pedagógico na vida pessoal e escolar dos discentes. É importante ressaltar que estes recursos também facilitam, tanto na elaboração como na administração de conteúdos e também na realização de trabalhos escolares feitos pelos alunos.
Dentro desse contexto espera-se que a escola seja capaz de exercer o seu papel de educar, de modo que o aluno seja capaz de lidar com a realidade atual. Caso contrário a escola corre o risco de tornar-se uma instituição condenada ao desaparecimento’’ (MORAES-1997). Na fala de Moraes percebe-se o quanto a escola tem o papel fundamental de inserir o aluno dentro da proposta tecnológica educacional e este trabalho tem por finalidade, como foi citado interiormente, constatar esta inserção nas escolas públicas pesquisadas.
  1. EDUCAÇÃO TECNOLOGICA: Cenário da pesquisa
A escola [1] conta com cerca de 610 alunos distribuídos no período matutino e vespertino, atendendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental com o corpo docente de 32 professores.
A escola [2] funciona nos períodos diurno e noturno e atende 748 alunos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA na modalidade Ensino Médio e tem cerca de 37 professores formando o corpo docente.
As escolas possuem salas de aulas com ventiladores, oferecendo bibliotecas, secretarias, sala de direção e laboratório de informática. Na escola [1] o laboratório funciona com 15 computadores estando todos eles ligados em rede e configurados para se conectarem por via de Internet ligados aos programas Brasil Online e Sistema Positivo, a mesma possui uma máquina fotográfica digital, uma filmadora, duas TVs, um aparelho de DVD, um estúdio de rádio, um retroprojetor, um projetor multimídia, duas caixas de som amplificadas, um aparelho de som, dois microfones, duas impressoras e dois notebooks. Na escola [2] o laboratório funciona com 12 computadores, dois notebooks, um sistema de rádio, um retroprojetor, duas TVs, cinco microfones, dois microsistem, dois aparelhos de DVD, três impressoras, uma câmera digital, um acervo com materiais impressos, quatro caixas de som amplificadas e dois projetores multimídia.
Nas escolas os recursos são utilizados diariamente, com o objetivo de implementar o trabalho pedagógico, na escola [1] o laboratório de informática funciona de acordo com os horários agendado pelas turmas e os demais recursos são utilizados de acordo com a solicitação dos professores da escola para os eventos da mesma. Na escola [2] o laboratório e os outros recursos também funcionam de acordo com a solicitação dos professores. Nas escolas está incluso no projeto político pedagógico os recursos midiáticos e o planejamento para a utilização do mesmo, na escola [1] os recursos são mais utilizados pelos professores de matemática e português, e na escola [2] são mais utilizados pelos professores de português, arte, ciências, geografia e história, exceto de matemática que não solicita o recurso. Considerando que a escola [2] dispõe de 37 professores, apenas 16,21% não utilizam este recurso o que corresponde a um total de 6 professores. Dos professores que não utilizam os recursos, apenas 8% foram entrevistados, os restantes dos professores de matemática que não foram entrevistados não se encontravam na escola. Constatamos através de seus relatos e entrevista com os alunos que estes utilizam, mesmo que não seja diariamente ou semanalmente, mas que usam o recurso uma ou duas vezes ao mês, esta fala é confirmada também na entrevista feita com os alunos. Sabendo que a escola possui 748 alunos, apenas 10 alunos foram entrevistados e confirmaram os dados coletados no questionário dirigidos aos professores e coordenação, afirmando que a aula de matemática com o recurso é bem realizado, mas sem também a aula se torna agradável pois os professores são bem dinâmicos.
Segundo Almeida, [...] a preparação do professor que vai usar o computador com os seus alunos deve ser um processo que o mobiliza e o preparem para incitar seus educandos. [...]. Podemos observar que nem todas as escolas, os professores possuem capacitação para utilizar os recursos midiáticos. Na escola [1] possui um técnico para auxiliar na utilização dos recursos, o mesmo trabalha junto com os professores para dar continuidade nos assuntos trabalhados em sala de aula, na escola [2] foi realizado um curso de qualificação para os professores no NTE (Núcleo de Tecnologia e Educação) com a carga horária de 40 horas, segundo a diretora, o NTE funciona todos os dias com a qualificação gratuita, disponibilizados a todos os professores, nessa mesma perspectiva a escola promoveu um curso com duração de quatro dias com recurso do PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola) com o intuito de melhorar o trabalho pedagógico da mesma.
Os professores apenas treinados para uso de certos recursos computacionais são rapidamente ultrapassados por seus alunos que tem condições de explorar o computador de forma mais criativa e isso provoca diversos questionamentos quanto ao papel do professor e da educação. (ALMEIDA, p.46)
Percebemos esse problema na escola [2], mesmo com a capacitação, os professores deixam a desejar no manuseamento do computador, desse modo os alunos ultrapassam os seus conhecimentos no que diz respeito a essas tecnologias.
Nas escolas, durante o planejamento mensal é designada uma parte para a realização do planejamento dos recursos midiáticos onde são definidos os conteúdos que serão trabalhados com os mesmos.
De acordo com a pesquisa feita com os alunos da escola [2], percebe-se uma contradição no que consta dentro do projeto político pedagógico desta, no qual foi relatado por duas alunas (A e B) da série do 9º ano do Ensino Fundamental que dizem utilizar o laboratório somente quando lhes é solicitado trabalho por alguns professores. Em suas falas percebemos que o trabalho é realizado esporadicamente e que não há o acompanhamento do professor que solicitou o trabalho. Mas há também aqueles que utilizam para ajudar na aula, como é o caso das professoras de português e história. Elas dizem gostar e até mesmo aprendem como utilizar a Internet como recurso pedagógico. No entanto na escola [1] s alunos entrevistados relataram que utilizam o laboratório de informática uma vez por semana, ou seja, isso significa dizer que a escola atende o que está proposto no Projeto Político Pedagógico da escola no qual o uso tem por finalidade enriquecer a aula de determinada disciplina utilizando o Brasil online e Sistema Positivo como ferramenta pedagógica. De acordo com os relatos da técnica responsáveis pelo laboratório de informática os professores de português e matemática são os que mais utilizam esses recursos.
  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, este trabalho é de notória importância, pois nos ajudou no desenvolvimento da pesquisa a respeito da tecnologia educacional desempenhada dentro das escolas na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, permitindo que possamos compreender o auxílio dos recursos tecnológicos.
Este trabalho foi de grande relevância para nós enquanto futuras pedagogas no que se refere ao entendimento das funções exercidas pelos gestores e professores e o quanto que a educação teve grandes mudanças, principalmente na esfera tecnológica. Foi possível mostrar que as instituições escolares visitadas possuem a estrutura tecnológica que favoreça o aprendizado dos alunos e a participação dos professores foi notada e comprovada através dos relatos colhidos. Vale ressaltar a facilidade dos alunos manusearem os computadores e os sistemas de informação.
Acreditamos que por meio desta pesquisa foi possível atender as nossas expectativas, ou seja, vimos que a incorporação da Informática na escola pública é viável e pode-se desenvolver um trabalho colaborativo com os professores de modo a mediar suas atividades por meio dos recursos disponíveis.
Portanto, a incorporação desses recursos tecnológicos às práticas pedagógicas deve ser estabelecida pelos professores e esses recursos utilizados como meio e não fim. E nós devemos estudar as novas tecnologias com o objetivo de promover a integração dos trabalhos realizados nas escolas públicas.

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Informática e Formação de Professores. Coleção Informática para a mudança na Educação. Editora: Estação Palavra, 2000.
LOPES, Prof. José Junio. A INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR, 2006. Disponível em: <http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/ artigojunio.htm> Data de acesso: 17.11.11 ás 22:00pm

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA COMO UM RECURSO DIDÁTICO


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ
CURSO DE PEDAGOGIA


ANA LÚCIA DA SILVA FONSECA
DOMINGAS SOARES SILVA
JESSICA DANIELLY SANTOS LIMA
MARA ANDELYANNE LEAL BARROS
RONILMA DOS SANTOS MESQUITA


A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA COMO UM RECURSO DIDÁTICO


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO
3 APLICAÇÃO GERAL
4 APLICAÇÃO PEDAGÓGICA
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS


1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata da evolução da fotografia dentro do contexto histórico sócio-cultural, no qual permite ao ser humano registrar momentos importantes de sua vida. São recordações que nos permitem voltar ao tempo. Dentro dessa proposta percebe-se que a fotografia, ao longo do tempo sofreu várias transformações, que só vieram facilitar diversos trabalhos, já que a aplicabilidade da mesma é bastante abrangente.
Nota-se através deste recurso, o quanto a sua aplicação tornou-se indispensável nas diversas áreas do trabalho humano, dentro de trabalhos acadêmicos, escolares e até mesmo em investigações policiais.

2 HISTÓRICO
Para chegar até as fotos digitais muitas transformações aconteceram ao longo do tempo. E a criação final não pode ser considerada obra de uma pessoa só. Diversos sábios e pesquisadores foram somando conceitos até chegar ao que conhecemos hoje como foto. A começar por Leonardo da Vinci por volta de 1558 quando usava a câmera escura, que foi a base da invenção da fotografia, usada para o registro de imagens. Um personagem importante foi Ângelo Sala, em 1604 descobriu que um composto prata ficava escuro quando exposto ao sol. Johann Heinrich Schulze descobriu que tal substância prata era halógena, que se convertera em prata metálica.
A primeira foto do mundo em 1826
A primeira fotografia: surgiu em 1826 quando o francês Joseph Nicéphore Niépces reproduziu uma imagem numa placa feita de estanho com um derivado de petróleo fotossensível. Com técnicas primárias, a imagem precisou ficar exposta à luz solar por oito horas para ter o resultado final, que foi chamado de “heliografia”. Outro nome importante foi Daguerre que produziu efeitos visuais denominados “diorama”, e foi a partir disso que Daguerre e Niépce passaram a se corresponder firmando sociedade. Mas depois da morte de Nièpce, Daguerre descobre um processo à base de vapor de mercúrio reduzindo o tempo de revelação das imagens de horas em minutos, chamado de daguerreotipia, considerado um grande avanço para a fotografia.
Imagem em calótipo
Calótipo: em 1839 o britânico William Fox Talbot realizava pesquisas com papéis fotossensíveis e enviou seus trabalhos à Royal Institution e à Royal Society garantindo que suas descobertas fossem creditadas a ele. Desenvolveu um processo, até então novo, chamado de calótipo, com papéis revestidos de cloreto de prata que em contato com outro papel produziria mais uma imagem. Este é um processo idêntico ao que se usa hoje, produzindo um negativo onde é possível fazer cópias posteriores das imagens.
Câmera da Kodak em 1888
Kodak: a partir de 1888 é que de fato a fotografia se popularizou surgindo empresas como a Kodak, abrindo portas para que todos pudessem tirar suas fotos com máquinas e os rolos de filme. Primeiramente surgindo em preto e branco e depois os filmes coloridos, com melhorias também na qualidade, no foco e na rapidez da revelação.
Mas a grande transformação na história da fotografia estava por vir no final do século XX com a digitalização. A foto digital superou todas as expectativas reduzindo custo, acelerando a produção, facilitando o armazenamento e visivelmente dando alta qualidade às imagens
3 APLICAÇÃO GERAL
De modo geral a fotografia é aplicada como uma das formas de conhecimento do mundo, pois através dela viajamos e voltamos no tempo. Ainda nesta mesma perspectiva podemos aplicá-la de modo geral de conhecer a diversidade, assim está presente em todas as partes, e seguem épocas, tendências e estilos.
Na ampla visão de conhecimento, trabalhamos com fotografias nos trabalhos acadêmicos, como anexos, também em jornais, revistas, livros, comercias, entre outros.
4 APLICAÇÃO PEDAGÓGICA
As fotos além de serem importantes na evolução da humanidade, conseguirem romper barreiras fazendo parte assim do cotidiano escolar. No ambiente escolar a fotografia é um recurso interdisciplinar, podendo ser utilizada em diversas disciplinas.
Podemos utilizá-la na disciplina de Geografia, (os livros didáticos já aderiram a esse recurso) os alunos observam a foto e a descrevem citando aspectos geográficos, relevo, paisagem, dentre outros.
Para o aluno conhecer e constituir sua identidade é proposto em alguns livros didáticos ou pela professora a construção de um álbum onde é colocada fotos desde a gestação até a idade o mesmo se encontra, alguns momentos em família, fotos dos pais, primos, tios e amigos.
Através da fotografia comparamos o passado e o presente, paramos o passado em frações de segundos e aqueles momentos ficam eternizados para sempre.
Na defesa do nosso trabalho utilizaremos como recurso, a descrição de uma fotografia, na qual serão analisados os erros ortográficos, a concordância nominal e verbal, e em especial, a concentração do aluno ao descrever a imagem em todos os seus aspectos.

5 CONCLUSÃO
Concluímos que a fotografia é de suma importância como recurso didático, pois a mesma proporciona além do aprendizado, um momento de distração onde o aluno abusa de sua imaginação e criatividade.
Por isso o educador necessita de uma capacitação, para saber assim utilizar todos os recursos disponíveis na sociedade, para a eficácia de uma educação de qualidade.

REFERÊNCIAS
Http://www.zun.com.br/ história da fotografia. 05/10/2011. 22h00min

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O COMPUTADOR NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

VALENTE, José Armando (org.), O computador na sociedade do conhecimento. Livro 2. Proinfo. (Coleção Informática para a mudança na Educação)
O livro “O Computador na Sociedade do Conhecimento”, foi muito bem organizado pelo Prof. José Armando Valente, onde o mesmo conseguiu reunir um conjunto de artigos cujo cunho teórico foca no papel da escola para cm a preparação dos estudantes para as mudanças e a realidade encontrada no mundo. O autor fundamenta de uma forma bem clara as ações da formação de educadores na área de informática na educação além de abordar a introdução do computador nas atividades de sala de aula.
A mudança é a tônica de todos os capítulos deste livro. A proposta de utilização da informática para o processamento da informação e a construção de conhecimento dá origem a novas propostas pedagógicas, nas quais a compreensão da indissociabilidade entre ensino e contexto cultural promove a interação da escola com as demais instituições sociais, produzindo transformações em todos os segmentos.

domingo, 18 de setembro de 2011

EM BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO MELHOR (EDUCAÇÃO DO CAMPO)

Desde a década de 1920 a educação do campo começou a fazer parte da problemática educacional. Mesmo depois da expansão das escolas a educação encontrava-se precária, sem garantira escolaridade mínima fundamental aos homens do campo. A educação do campo não surgiu do vazio e nem de iniciativas do poder público, a mesma surge de um movimento social dos trabalhadores do campo mobilizados por uma luta social.
O trabalho no campo desenvolve-se e abrange um conjunto de atividades num espaço amplo e diversificado, constituindo assim um espaço de trabalho, de vida, de relações sociais e de cultura, mas também é um espaço de grande exploração de trabalhadores. Os avanços da exploração capitalista e o processo de modernização da agricultura fortalecem as unidades de produção, e assim são impostas novas condições para lucratividade, a pequena produção se torna subordinada ao capital, aos complexos agroindustriais e as cooperativas capitalistas.
A modernização transforma o latifúndio em uma empresa capitalista, acentuando uma grande concentração de propriedades, isso acaba gerando muita desigualdade social, destruição da agricultura familiar, devastação e degradação dos empregos rurais, alem de destruírem o meio ambiente a miséria se torna uma epidemia.
Se compararmos a população do campo com a cidade, percebemos que as diferenças são razoáveis, pois a população do campo esta convivendo com a mesma realidade encontrada nas cidades, o desemprego, a precarização, trabalho intensificado e informal e descaso por parte do poder público.
Em oposição ao processo de capitalização, os movimentos e a população do campo cansado de serem vitimas do processo de exclusão, não reivindicam apenas terra, exigem trabalho e escolas para seus filhos. Segundo Martim (apud VENDRAMINI, 2007) querem a reformulação das relações sociais e a ampliação dos direitos sociais.
Nas palavras de Canário (apud VENDRAMINI, 2007) assevera-se que pensar a escola é refletir, em primeiro lugar, sobre o espaço em que se situa, suas necessidades e fragilidades, mas também suas potencialidades. A escola precisa estar em sintonia com as mudanças que acontecem no local com as novas necessidades criadas e recriadas e com as expectativas de formação que vão se constituindo de acordo com o modo de vida e de trabalho, que também estão sem transformação.
A educação do campo associada a um movimento social, se articula e cria condições para a vida no campo. A sustentação da defesa de uma educação é o reconhecimento de uma realidade de trabalhadores que continuam resistindo para produzir sua vida no campo.
Para pensarmos em um projeto de educação do campo, devemos verificar sua sustentabilidade em termos econômicos, sociais e culturais, reconhecer que a realidade precisa ser alterada em vista a crescente pobreza, o desemprego, as desigualdades e as dificuldades de acesso público.
A escola deve estar em sintonia com as mudanças ocorridas nos locais, com as necessidades que vão surgindo e com as formações que se constituem de acordo com o modo de vida e trabalho, os mesmos constantemente em transformação.
Portanto os movimentos sociais do campo não exigem apenas uma Reforma Agrária, mas também por uma educação   de qualidade e escolarização para uma população historicamente esquecida por parte do poder público e pela sociedade. O movimento propõe desenvolver ações políticas que alem de educativas direcionam a formação para o aspecto técnico e escolar, e principalmente político, fazendo assim essa luta cada vez mais forte.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

INFORMÁTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

O Livro da autora Elizabeth Bianconcini, apresenta uma análise relacionada às atividades de formação do professor em diferentes instituições. Apresenta ainda as diretrizes de uma teoria norteadora que possa orientar a formação de professores para o uso pedagógico do computador em quaisquer modalidades, seja nas escolas ou nas universidades.

O espaço educacional necessita ser visto de uma forma mais ampla, mais inovadora, e pra isso se faz necessário inserir essas novas tecnologias dentro desse espaço para situar seus alunos nesse mundo de constante evolução. No entanto esta ainda é uma questão a ser muito discutida, por envolver diversos fatores que são essenciais para a sua existência de fato na realidade.
A inserção da tecnologia nas escolas, além da estrutura e de equipamentos adequados, exige também a existência de profissionais capacitados, para orientar e ajudar seus alunos a utilizá-las de forma correta. Esta é uma dentre muitas dificuldades encontradas atualmente, pois nem mesmo o ensino básico possui as condições essenciais para que o ensino se realize na sua forma plena, além de muitas crianças não freqüentarem as escolas por terem uma vida muito humilde e simples tendo assim que trabalhar desde cedo para ajudar a sustentar sua família. E tudo isso vem acompanhado com a resistência de muitos professores, habituados a seus costumes antiquados e sem inovações, com o intuito apenas de repassar informações para o aluno, apenas acumular conhecimentos, sem uma visão crítica e inovadora.
A tecnologia não é tudo, ela não é simplesmente a solução para todos os problemas, deve-se também inovar nas formas de ensinar, e a tecnologia pode auxiliar essa mediação entre aluno-professor, proporcionando formas diferentes no modo de ensino para facilitar a aprendizagem e compreensão daquilo que se propõem em sala de aula, buscando uma visão mais além, bem como aplicações e transformações inovadoras deste aprendizado no mundo ao qual se este inserido, a fim de desenvolver o ensino em diferentes áreas do conhecimento através dos computadores.
O processo ensino-aprendizagem precisar ser modificado deve-se enfatizar a aprendizagem ainda mais que o ensino, valorizar e proporcionar a construção do conhecimento e não a instrução. Mas este é um processo que não é fácil, a informática não deve ser simplesmente uma junção com a educação, mas sim a integração entre si e à prática pedagógica, uma mudança não só do professor mais do planejamento pedagógico da escola, bem como a mudança de pensamentos e diretrizes, favorecendo a formação de cidadãos mais críticos e independentes para a construção de seu próprio conhecimento, atingindo diretamente as mudanças de pensamentos e atitudes, construindo uma sociedade mais justa e com qualidade de vida. Profª: Lúcia Serafim
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA
Professora da Faculdade de Educação da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Mestre e doutoranda em Educação: Currículo na PUC-SP
Ex-professora da Universidade Federal de Alagoas, onde
coordenou o Núcleo de Informática na Educação Superior.